“Uma canção para valorizar o Ser mulher, a Vida”
Lá vem a mulher pela rua carregando a sua barriga,
A força e a divindade do Ser feminino, que gera no ventre uma outra vida; a resistência física para carregar o peso a mais, por aproximadamente 9 meses; as mudanças emocionais decorrentes dos hormônios e das transformações orgânicas.
Parece que comeu a lua ou será que comeu melancia?
A beleza da barriga da mulher grávida comparada com a beleza da Lua no céu, e com o peso de uma fruta, a melancia, que geralmente é muito pesada.
Minha mãe me contou que a barriga é a primeira casa da gente,
Não tem janela, não tem batente, mas tem comida e água quente
A gente se alimenta pelo cordão umbilical, faz natação na placenta…
O ventre que acolhe, que protege, que alimenta é comparado a uma casa, e que pode ser considerada a primeira casa que a gente tem, e depois do parto, passa a morar na segunda casa, que é a casa onde mora toda a família.
Apesar de a barriga da mãe ser considerada poeticamente uma casa, ela se difere de uma casa tradicional que tem porta, batente, janelas e água quente no chuveiro.
Mas tem qualidades que se assemelham, tais como o líquido morno da placenta, o alimento que chega através do cordão umbilical e a possibilidade do bebê, mesmo que restrita, de movimentar-se dentro do útero.
…e pode nascer no natal!
De Leboyer, de Cesárea e também de Parto natural, na maternidade,
em casa ou pulando Carnaval!
As diferentes formas de chegar ao mundo, as possibilidades de nascer em datas comemorativas e em inusitados lugares, além da maternidade, nos fazem seres únicos e com muita história prá contar.
Primeira casa da gente
Letra e música: Ana Person
Lá vem a mulher pela rua
carregando a sua barriga,
parece que comeu a Lua
ou será que comeu melancia?
Minha Mãe me contou
que a barriga é a primeira casa da gente,
não tem janela,
não tem batente,
mas tem comida e água quente.
A gente se alimenta pelo cordão umbilical,
faz natação na placenta
e pode nascer no Natal!?
De Leboyer,
De Cesárea
e também de Parto natural,
na maternidade,
em casa
ou pulando Carnaval!
Letra e música feita em 11/3/13, inspirada na entrada performática do músico João Arruda, no Show “Amigo Folharal”, de João Bá no SESC Campinas, em 2012.
Sugestão de atividades com as crianças
Filosofando
Através do aspecto bem humorado e lúdico da letra, do arranjo musical e dos instrumentos musicais utilizados, é possível refletir sobre aspectos profundos do Ser, tais como a importância da Mulher na História, na comunidade, na política, nas Artes e em todos os setores da sociedade.
A necessidade de respeitar as diferenças de sexo, o amparo e carinho à gestante, a proteção ás mulheres e meninas; se manifestar contra a violência de qualquer natureza às mulheres, crianças, aos animais e a toda forma de vida.
Ressaltar que a Vida é rara e deve ser valorizada a todo instante. Pode-se refletir sobre a gratidão pela casa onde se vive, onde descansa, se alimenta, se higieniza, exercita o amor; reconhecer as dádivas de fazer parte de um lar, de uma família, esteja ela organizada da forma que for; de uma oportunidade bendita de convivência, exercício do perdão, da amizade, da paciência e do respeito às diferenças.
Afinal, o lar é o primeiro lugar onde temos a oportunidade de conviver e nos preparar para uma vida autônoma e responsável, o lar é um apequena célula social, onde tudo acontece.